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Os sons e ritmos que agitam o estado são tema do último episódio do Expedição Rio

Expedição Rio - abertura do programa
Entre viagens, paisagens, sabores e muitas aventuras, a quarta temporada do ‘Expedição Rio’ chega ao fim neste sábado, dia 22, em grande estilo. Com pandeiro, viola, sanfona, batidão e a mistura de ritmos típica do Rio de Janeiro, o programa explora a música e os sons que movimentam o estado e o torna ainda mais diverso e multicultural.
É em Silva Jardim, mais precisamente em Aldeia Velha, que a aventura começa. O distrito é um paraíso ecológico ainda pouco conhecido, cercado pelas maravilhas da Mata Atlântica, com trilhas, passeios e muitas cachoeiras, que tem reunido centenas de amantes do forró, todos os anos, às margens do Rio. Os apresentadores Alexandre Henderson e Daniella Dias vão até a cidade e, entre um arrasta-pé e outro, conhecem um pouco da cultura do lugar.
Desde a década de 80, muitas gerações de artistas passaram pelo Centro Cultural Donana, em Belford Roxo, na Baixada Fluminense. Entre eles, O Rappa, Cidade Negra e outros que levam esse nome por onde vão. E é no berço do reggae no Brasil que Dani Dias conhece o cantor e compositor Dida Nascimento, uma ‘lenda’ da Baixada, com mais de 60 anos de carreira, que conta a história do gênero que se tornou símbolo de resistência. Saindo da Baixada para a zona Oeste, a dupla de apresentadores vai à casa de uma família que criou um projeto para resgate da cultura negra através do samba, o Centro de Cultura Negra Fruta do Pé, em Inhoaíba, que oferece aulas de percussão, samba no pé e capoeira, e é conhecido como um lugar de acolhimento, pertencimento e identificação.
A Região Turística do Vale do Café, em Valença, reúne diversas atividades, mas é um ritmo em especial que embala a cidade de Conservatória: a seresta. No ‘Expedição Rio’ deste sábado, Alexandre e Dani conhecem um dos músicos mais antigos da cidade, Edgar Carielo Vilela, que conta que a música sempre fez parte da história do distrito. No mesmo clima bem humorado de toda a temporada, a dupla ainda se desafia em um karaokê e canta um dos maiores clássicos brasileiros.
Com o sonho de ser um super-herói, o DJ Naudão se tornou uma figura importante no município de Queimados. Tocando música gospel e com uma fantasia cheia de luzes de led, ele conta como tem levado tanto o público evangélico quanto de outras religiões para se divertirem. Tombado como Patrimônio Imaterial do Rio o “Baile das Antigas” não estaria de fora. No bairro do Engenho de Dentro, zona norte do Rio, ao som do funk melody, que é uma mistura do soul americano com as tradicionais batidas do funk carioca, Ale e Dani caem no passinho.
Eu lembro dessa temporada e além das histórias que a gente ouviu, eu levo as mudanças que o programa traz pra gente. Eu vejo a vida e o nosso estado de uma forma diferente. De um jeito mais bonito”, afirma Dani. Alexandre Henderson conta ainda como se surpreende a cada nova edição do ‘Expedição Rio’. “É muito legal porque a cada reportagem a gente vê como o nosso estado tem tantos lugares incríveis e que a gente ainda conhece tão pouco. Tivemos a participação do público, nos mandando sugestões de lugares e histórias, e isso fez com que a gente se aproximasse cada vez mais dos nossos telespectadores. É fascinante conhecer novas pessoas, novas histórias. Foi uma temporada linda”.
O ‘Expedição Rio’ vai ao ar neste sábado, dia 22, para o estado do Rio, interior e sul de Minas, logo após a novela ‘Cheias de Charme’.

Édipo Pereira

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