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Profissão Repórter acompanha os serviços de atendimento médico a comunidades ribeirinhas do Pará

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O estado do Pará é o mais populoso da região norte do Brasil e mais da metade da população vive em comunidades ribeirinhas. Para levar atenção primária de saúde aos moradores das margens do Rio Tapajós, mais de 30 estudantes de medicina de faculdades particulares de seis estados se unem mensalmente para realizar consultas a bordo de um barco-hospital. No município de Aveiro, agentes monitoram a saúde dos ribeirinhos com visitas. A Unidade Básica de Saúde faz atendimentos de emergência, mas não tem médico especialistas. O ‘Profissão Repórter’ desta terça-feira, dia 28, acompanha, por duas semanas, o serviço prestado pela unidade básica de saúde fluvial “Abaré” e o trabalho de profissionais da área para prestar socorro médico aos ribeirinhos.
Na última edição, a missão “Abaré” passou por mais de vinte comunidades dos municípios de Santarém, Aveiro e Belterra. A bordo, são realizadas consultas ginecológicas, pediátricas, pequenas cirurgias ambulatoriais e atendimentos de saúde da família em geral. Serviços como esses só chegam a essas comunidades pelas águas. A maioria delas não tem Unidade Básica de Saúde ou qualquer posto de atendimento. Quando o ‘Abaré’ se aproxima, a população logo forma fila à espera de consultas. Mas quando vai embora, outros personagens entram em cena. A repórter Sara Pavani e o repórter cinematográfico Bruno Trentin acompanham a rotina de agentes comunitários de saúde (ACS), protagonistas da atenção básica nas comunidades ribeirinhas do município de Aveiro.

Na falta de estrutura física e de insumos, os agentes fazem visitas de casa em casa, monitorando a situação de saúde de cada ribeirinho. O ACS Orlanilson do Nascimento é agente há 24 anos e, com o próprio barco, visita 44 famílias espalhadas por duas comunidades vizinhas do rio Cupari: São Francisco Goldinho e São Francisco das Chagas. Desde a grave seca que atingiu a região norte do país no final do ano passado, as comunidades deste afluente do rio Tapajós ficaram sem a visita do ‘Abaré’. “Ele é a nossa única ponte com a saúde”, afirma a pescadora Kaliane de Sousa.

Em Aveiro, funciona uma UBS que atende moradores de 144 comunidades ribeirinhas. Apesar de contar com profissionais de saúde, a unidade não possui médicos especialistas, nem qualquer exame de imagem. A repórter Nathalia Tavolieri registra a dinâmica de atendimentos de emergência na sede da unidade que, quando recebe uma situação mais grave, precisa encaminhar os pacientes para cidades maiores onde existe hospital, como Itaituba. O transporte é de ‘ambulancha’, uma ambulância fluvial, e cada viagem leva cerca de três horas, a depender da agitação do rio. “Fazemos o melhor com o recurso que temos. Que bom que hoje as nossas populações têm acesso às ambulanchas. Antes, ficavam a Deus dará”, diz Edilom Mota, piloto das ambulanchas há 20 anos.

O Profissão Repórter desta terça-feira, dia 28, vai ao ar logo após ‘Sob Pressão’.

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Édipo Pereira

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