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Globo Repórter explora as terras da Paraíba

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Rica em tesouros naturais, pesquisas e cultura, a Paraíba preserva paisagens deslumbrantes e histórias de força e resistência. Com apresentação e reportagens de Sandra Annenberg, o ‘Globo Repórter’ desta sexta-feira, dia 07, desvenda os mistérios e segredos do solo paraibano e toda a sua riqueza. “O programa conta muito da nossa história. É na Paraíba onde o Sol nasce primeiro, é o ponto mais extremo do Brasil. Reunimos histórias em uma grande viagem cheia de descobertas. É um olhar para o nosso Brasil, esse Brasil profundo que a gente, nos grandes centros urbanos, desconhece e que a gente precisa mostrar. São as lindezas e as maravilhas que o nosso país tem, uma surpresa atrás da outra”, conta Sandra.
A viagem começa no município de Cabaceiras, um destino turístico com características únicas, como uma elevação rochosa que sustenta grandes formações de granito que podem chegar a quatro metros de altura. É em Lajedo de Pai Mateus que Sandra Annenberg inicia o caminho das pedras e logo se surpreende com a vegetação, fauna e um pôr-do-Sol espetacular. Pai Mateus foi um curandeiro que habitou a região no século XVIII e curava as pessoas através de oração e dos seus conhecimentos em plantas medicinais. Com um guia, a apresentadora e repórter vai até a pedra que deu nome ao lugar.
Seguindo a jornada pelo estado, Sandra vai em busca das boas histórias de moradores da região. Aos 82 anos, uma artista plástica cria, a partir das cores das terras, a sua arte. Ela coleciona porções da terra de diversos municípios paraibanos que já visitou e de centenas de cidades do país para manter o seu ateliê. Em Itabaiana, Sandra conhece o casal que criou as famosas panelas de barro pretas feitas da argila do solo paraibano, mas que têm um segredo especial sobre a sua coloração. Já em Ingá, é um pedaço de pedra que ajuda uma cozinheira a fazer um cuscuz que se tornou sua fonte de renda e rendeu até um cordel em sua homenagem.
No assentamento Santa Catarina, em Monteiro, Sandra conhece a líder comunitária que mistura a planta chamada de anilheira com água para fazer um corante e tingir tecido. Hoje, dez famílias da comunidade reforçam a sua renda com os tingimentos. A força e inspiração para essas pessoas vêm de Zabé da Loca, artista que é símbolo de resistência da cultura nordestina e deixou marcas no povo.
Na Universidade Federal de Campina Grande, um grupo de estudantes estuda uma argila que, após o contato com a água, incha e pode ser utilizada para fechar poços de petróleo. Em Ingá, uma cooperativa, se dedica ao cultivo algodão orgânico, que serve de matéria-prima às roupas da passarela que estiveram, inclusive, na semana de moda de São Paulo. O algodão, conhecido como ouro branco na década de 80, hoje é fonte de renda sustentável para agricultores.
Sandra Annenberg ainda visita a Roliúde Nordestina, que tem cerca de cinco mil habitantes e virou cidade cenográfica, inclusive de ‘O Auto da Compadecida’. E é também em solo paraibano que se encontra a misteriosa Pedra do Ingá, com inscrições que intrigam os cientistas até hoje. São registros históricos, de antepassados que deixaram suas memórias registradas.
O ‘Globo Repórter’ vai ao ar nesta sexta-feira, dia 7, logo após a novela ‘Renascer’.

Édipo Pereira

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