As Sete Esposas do Meu Marido | Crítica

Do Lifetime Movies, My Husband’s Seven Wives mostra filme de premissa interessante que desperdiça seu potencial

Conceito interessante logo no título do filme As Sete Esposas do Meu Marido, dirigido por Louise Alston (Three Dates to Forever), mas o que mais decepciona, além da produção medíocre e das cenas sem graça, foi seu potencial desperdiçado.

Na trama de As Sete Esposas do Meu Marido, estreia da faixa Lifetime Movies, Maggie (Kristi Murdock, Something’s Brewing) acredita que tem o casamento dos sonhos com Alan (Adam Harper, Blacklist). Porém, isso muda quando ela conhece a verdadeira razão de tantas viagens a trabalho: Pam (Christina Licciardi, Um Romance de Matar), uma mulher que também alega ser casada com Alan. Ambas ficam horrorizadas com a situação e decidem se unir e investigar quem realmente é a pessoa com quem elas se casaram. Logo descobrem uma teia de mentiras em torno de Alan e de muitas outras esposas que ele já enganou.

A história poderia ter ido muito mais longe, dando mais profundidade e perspectiva. Ficava a impressão de que realmente testemunharia sete personagens femininas, cada uma entrando no quadro, uma de cada vez. Em vez disso, o público viu apenas um punhado de mulheres aparentemente tramando vingança e transformando a história em uma batalha por dinheiro. Era de se imaginar que os protagonistas eram mais convincentes e investidos em suas performances, e o enredo mais concreto.

O principal ponto negativo no roteiro de Matt Fitzsimons acaba sendo a leviandade das esposas ao se deparar com um caso de assassinato do marido patife, ao saberem que o marido havia assassinado mais uma esposa alimentando-a com mariscos aos quais ela tinha uma alergia com risco de vida, um dos personagens exclama: “Algo está estranho!”